ESPETÁCULOS DA MOSTRA

EMILIANO  (FABIO CHAMORRO-PARAGUAI)                       

Sinopse:  
Espetáculo do Paraguai, com alguns textos adaptados para o português, canções em guarani e linguagem de teatro físico. Um soldado, lutando numa guerra, conhece o amor de uma mulher, aprende com a sabedoria de um ancião e canta. Em suma, a viagem de uma vida inteira com os textos de Emiliano R. Fernandez, personagem paraguaio que cantou sua vida e suas experiências na guerra do Paraguai, na língua guarani. E este soldado desconhecido é registrado como um filme antigo neste solo, codificado na linguagem do teatro físico.
Com "Emiliano", o ator Fabio Chamorro cruza pela primeira vez a fronteira da atuação para incursionar também na direção teatral. Galvaniza nesta obra sua própria infância no Alto Paraguai com as imagens vívidas de uma guerra travada neste mesmo Chaco , o qual  herdamos de Emiliano em suas canções. Nesta contenda dos ancestrais paraguaios, dos avós, orbitam amores e gente amada,  cartões postais e palavras.
"Com o trabalho de Emiliano R.Fernandez , as pessoas se emocionam, porque se reconhecem", em sentimentos universais.
Ficha Técnica:
Criação e interpretação: Fabio Chamorro
Colaboração na  Dramaturgia: Gabriela Zuccolillo, Edith Correa, Aida Risso
Fotografía: Daniel Ayala - Texto e Música: Emiliano R. Fernández
Gestão e Produção: Esteban Cristaldo
Maiores de 16 anos
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A MALETA DO MEU PAI (cia. DELÍRIO DE TEATRO-PR)       

Sinopse:  
Obra com atuação do consagrado ator e diretor curitibano Edson Bueno. Inspirado no discurso que o escritor turco Orhan Pamuk fez em 2006, quando recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Testemunho de um escritor de terceiro mundo, cuja literatura tem conteúdo social; e de um filho, cujo pai fez do espírito de viver uma ação mais importante que o ato de escrever. Um relato emocionado sobre seu amor pelo pai, por sua profissão (escritor), pela arte e sua importância para a humanidade. São reflexões humanistas onde o escritor conversa com a plateia sobre o poder da palavra escrita, que ilumina o espírito e abre portas para a compreensão da humanidade. Como dar à arte o poder de transformar a sociedade, principalmente no Terceiro Mundo? Um relato de amor e consciência política.
Ficha Técnica:
Texto de Edson Bueno - Direção e figurino de Áldice Lopes -Sonoplastia de Chico Nogueira - Interpretação de Edson Bueno
Maiores de 16 anos
CONTATO: (41) 8406-8187
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Sinopse:  
Os conflitos da mulher madura, que atravessa a fase da menopausa, é o tema de O Olhar de Neuza.
A peça O Olhar de Neuza, vencedora em cinco categorias do prêmio paranaense Troféu Gralha Azul de 2013, incluindo os de MELHOR ESPETÁCULO, MELHOR ATRIZ, DIREÇÃO, TEXTO E MÚSICA, narra a história de uma mulher de meia-idade, na tentativa de escapar de seu cotidiano e rever sua vida.
Resumindo a trajetória vacilante de NEUZA, personagem central, podemos dizer que o espetáculo trata de apenas um dia em sua vida, que poderia ser igual a tantos outros, salvo sua disposição de torná-lo uma nova etapa.  NEUZA é a mulher que organiza e desarruma as roupas em seu armário, veste-se e despe-se, enquanto se prepara para romper com sua rotina. Vestindo-se rapidamente ela parte pelas ruas, a procura de um encontro consigo mesma.

Ficha Técnica
Elenco: Fabiana Ferreira
Produção: Cia. do Abração - Direção: Letícia Guimarães
Direção Musical: Karla Izidro - Texto: Criação Coletiva sob supervisão de Letícia Guimarães - Coreografia: Fabiana Ferreira - Figurino: Cristine Conde
Cenografia: Blas Torres - Iluminação: Anry Aider - Fotografia: Isabelle Neri
Maiores de 16 anos

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SARAH, UMA ROSA PARA JOAQUIM (CIA. REGINA VOGUE-PR) 
Sinopse:   
A obra, escrita especialmente para a atriz Regina Vogue conta a história do amor de uma mulher por seu cunhado, que acaba de morrer e que lhe deixa de lembrança uma garrafa de cachaça. Durante a narrativa, o personagem de Sarah, uma humilde moradora de rua, em meio aos seus delírios, comparte com o público os seus mais profundos e ingênuos sonhos, como o de um dia se casar vestida de noiva. A obra traz à cena Regina Vogue, ícone do teatro paranaense, numa performance sensível, emocionante e bem humorada, tecendo uma reflexão sobre o amor, no limiar entre a vida e a morte, a loucura e a lucidez.

Ficha Técnica:
Texto Regina Vogue e Rhenan Queiroz - Direção: Maurício Vogue - Cenário: Rhenan Queiroz - Figurino: Regina Vogue - Participação musical de Diegho Kozievitch - Interpretação de Regina Vogue
CLASSIFICAÇÃO: Maiores de 16 anos
CONTATO: (41) 9125-5009 / (41) 3359-6343

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Sinopse:  
Espetáculo de teatro físico da companhia argentina, interpretado pela gaúcha Rosi Jacomeli. Vários aspectos da vida de uma mulher descobrindo seu verdadeiro caminho.  Os  caminhos se revelam, se cruzam, se confundem dentro de um mapa – o mapa do seu mundo. Em  cada território se revela uma parte de sua história.
Utilizando-se de um humor sarcástico o espetáculo navega por esses inúmeros matizes que conformam uma mulher, chegando ao ponto de revelar seu outro lado, a mulher ao revés. Se uma aceita seu rol e seu papel na sociedade, a outra aparece para contestá-lo, para desmascarar-se a si mesma. Esta se atreve a dizer “não” e mostra que uma mulher pode ver e encarar o mundo de cabeça para baixo, mas sem  baixar a cabeça.
O conto da “Cinderela” serve de guia  para  percorrer os territórios propostos.  A eterna espera por alguém que venha resgatá-la, a  identificação com o sofrimento e a dificuldade de enfrentar seus medos e inseguranças são alguns dos pontos que ligam o conto com esse contar. 
O espetáculo usa poucos elementos cênicos, uma peneira e alguns acessórios que vão situá-la no espaço e criar o ambiente por onde circula; no entanto incorpora recursos do teatro de objetos  e da linguagem cinematográfica.
Ficha Técnica:
Realização: R.J. Mercurio Produções em parceria com a Cia. Do Abração ; Direção: Letícia Guimarães; Assistência de Direção: Simão Cunha; Oficina de Primigenia teatral: Wal Mayans; Iluminação: Anry Aider; Cenografia e Figurinos: Cristine Conde; Composição e Direção Musical: Karla Izidro. Músicas de Karla Izidro e Violeta Mercurio; Cenotécnica: Blas Torres
ELENCO: Rosimari  Jacomelli
Maiores de 16 anos
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A Anta de Copacabana , Tantã e o Guarda Noturno fazem parte de uma trilogia sobre a solidão, “loucura”, a existência e sua condição. O dramaturgo  Rafael Camargo expõe o trágico e o bizarro humano nessa empreitada. O texto discorre sobre a bela, mágica, e por vezes triste, passagem que se chama viver, deparando-se com pequenas e simples questões, mas que miseravelmente não se tem respostas. É uma espécie de divertimento sádico, um prazer humano, que acha graça da própria ferida tentando, quem sabe, exorcizar estes fantasmas que rondam por toda a vida e por toda a morte, talvez. 
A Anta de Copacabana fala sobre o surto. Como uma criança, a loucura quebra  regras,  convenções e revela a  estúpida hipocrisia do cotidiano. Obcecado pelo tão carismático bairro do Rio, Copacabana, aprisionado em sua existência, o morador do bairro vive num emaranhado de lembranças e divagações à espera de um sinal que o liberte. 
Um tanto de filosofia, delírio, poesia e agressividade pontuam o discurso, permeando o universo assustador e mágico que é a loucura, a vida e a morte. Uma metáfora sobre nossas prisões, sobre a falta de coragem de mudar, de partir.  Um comentário poético sobre o apego que é viver.   
Este texto estreou em 1999, no teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, seguindo para o Sesc Consolação, em São Paulo, no ano de 2000. Depois, abrindo o Festival Nacional de Cachoeiro de Itapemirim, em 2002, e sendo destaque do FRINGE, no Festival de Curitiba, em 2003 e no Festival de Inverno da UFPR em Antonina. Ainda  ficou em temporada em Curitiba no Teatro Cleon Jaques.
Em 2014, o espetáculo volta ao Rio de Janeiro em um novo momento da Cia. Portátil, que pesquisa a linguagem do Teatro da Inação com o Stand Up Drama, dentro da Mostra Multiprocessador, na Casa de Cultura Laura Alvim.      

Texto: Rafael Camargo
Direção: Rafael Camargo
Elenco: Adriano Petermann
Duração: 50 min
Realização: Cia. Portátil

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